Governo Municipal cobra dos bancos agilidade no atendimento

 

Publicado em: 26/11/2013 00:00

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Muitos consumidores têm procurado o Procon de Cianorte para reclamar da demora do atendimento em bancos do município. Para solucionar o problema, o prefeito Bongiorno, juntamente com o presidente do Legislativo, Dadá, convocou uma reunião com gerentes de agências bancárias, na última segunda-feira (25).
“A conduta dos bancos contraria as disposições do Código de Defesa do Consumidor e da lei municipal nº 2.193/2001, por desrespeitar vários direitos ali previstos, entre os quais submeter o consumidor a tempo de espera em filas que chegam a ultrapassar uma hora”, explicou a coordenadora do Procon, Aline Motta.
Conforme o Procurador Jurídico do município, Agnaldo Damasceno, “a lei é clara ao afirmar que as agências são obrigadas a manter à disposição dos usuários, pessoal suficiente, em especial no setor de caixas, para que o atendimento ao cliente seja efetivado em tempo razoável”.
A legislação estabelece o tempo máximo de espera de até 20 minutos em dias normais, e de até 30 minutos em véspera ou após feriados prolongados e nos dias de pagamentos dos funcionários públicos municipais, estaduais e federais, de vencimento de contas de concessionárias de serviços públicos e de recebimento de tributos municipais, estaduais e federais.
O banco que infringir a lei estará sujeito a advertência; multa de um salário mínimo, em caso de reincidência; multa de dois salários mínimos até a quinta reincidência; e suspensão do alvará de funcionamento após a quinta reincidência.
“Nossa intenção não é penalizar os bancos, mas sim garantir um atendimento digno à nossa população. Fizemos um acordo com os gerentes bancários, no qual as instituições se comprometeram a melhorar o atendimento. Caso não cumpram o acordo, tomaremos as medidas cabíveis”, afirmou o prefeito.
“Vivemos hoje num mundo automatizado, ágil, o que exige uma adequação dos serviços prestados ao consumidor. Não podemos aceitar que um cliente fique mais de uma hora na fila”, defendeu Dadá.