Pneus inservíveis contam com nova gestão

 

Publicado em: 24/01/2014 00:00

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Cumprindo o disposto pelo Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA), o Governo Municipal deixou de gerenciar os pneus usados que, até então, eram recebidos e armazenados no barracão localizado no Viveiro Municipal Benedito Zanzarine. Isto porque, conforme resolução do CONAMA, os fabricantes e os importadores de pneus devem criar centrais de recepção dos inservíveis, a serem localizadas e instaladas de acordo com as normas ambientais e demais legislações vigentes, para armazenamento temporário e posterior destinação final segura e adequada, proibindo o uso de prédios públicos para essa finalidade.

Assim, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA), juntamente com o Ministério Público de Meio Ambiente e empresários do ramo de pneus, criaram uma associação própria para administrar a recepção e o armazenamento das unidades inservíveis oriundas de borracharias, bicicletarias e empresas que trabalham com a troca, conserto e venda de pneus em Cianorte e em toda a região da Amenorte.

“Estamos providenciando a documentação necessária para o funcionamento da associação, bem como o aluguel de um barracão que servirá como depósito. Acreditamos que em um prazo máximo de 15 dias os trabalhos sejam iniciados”, contou João Carlos Calefe, vice-presidente da associação.

“A associação será regularmente fiscalizada para que possua, além das condições ambientais exigidas, o certificado de entrega de pneus de acordo com a legislação, pois a empresa que não apresentá-lo será encaminhada ao Ministério Público de Meio Ambiente”, explicou o secretário da SEMMA, José Ícaro Monteiro Maranhão.

“O descarte de pneus em locais inadequados, como rios e cursos d’água em geral, provoca a obstrução da passagem da água, aumentando o risco de enchentes nas cidades. Em terrenos baldios, por outro lado, os pneus podem constituir um ambiente propício à procriação de insetos transmissores de doenças, principalmente a dengue, colocando em risco a saúde pública das pessoas”, alertou a bióloga e chefe da Divisão de Educação Ambiental, Cristiane Marchini Roco.