CMDCA discute soluções para casos de risco

 

Publicado em: 26/02/2014 00:00

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Reunião extraordinária foi convocada para traçar medidas de acolhimento às crianças e adolescentes em vulnerabilidade social

O caso de dois irmãos portadores de necessidades especiais negligenciados pela família foi o motivo da convocação de uma reunião extraordinária do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA) realizada na manhã desta quarta-feira (26), no auditório do Centro Social Urbano.

Composto por representantes do poder público, entidades de assistência social e sociedade civil organizada, o Conselho deliberou a respeito do atendimento prestado às crianças e adolescentes em situações de vulnerabilidade social, em especial, às com deficiência intelectual e múltipla que necessitam de acolhimento institucional.

A promotora da Vara da Infância e Juventude, Dra. Elaine Cristina de Lima, sugeriu a criação de uma Casa Lar da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). “A legislação da entidade prevê a instalação deste tipo de abrigo, uma necessidade urge em nosso município que, ainda, não conta com um local propício para o acolhimento especializado para pessoas com necessidades especiais”, afirmou a promotora, lembrando, ainda, que Cianorte também carece de uma Casa Lar específica para o público adolescente do sexo masculino.

Os conselheiros, inclusive a assistente social da APAE, Solange Nardo, propuseram que seja realizada uma reunião com os responsáveis pela entidade para a discussão da viabilidade da Casa Lar. De imediato, para amparar os irmãos, vítimas de maus-tratos, a rede de assistência social do município foi acionada e está empenhando esforços para resguardá-los devidamente, até que o encaminhamento para uma entidade especializada seja efetivado.

“A violência contra crianças e adolescentes é uma realidade dolorosa e que exige uma resposta séria e urgente tanto do poder público quanto da sociedade. Nesse sentido, solicito o comprometimento de todos na identificação do que melhor pode ser feito para que direitos básicos do público infanto-juvenil não sejam violados. Ressalto que a união da rede é o primeiro passo para que a assistência social seja eficaz”, enfatizou a presidente do CMDCA e secretária municipal de Bem Estar Social, Claudia Nunes Veloso Marchini.

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