Coordenadoras participam do Encontro Mulher de Atitude

Evento abordou a epidemiologia das violências e seus reflexos na saúde; Governo Estadual anunciou a criação de 80 Núcleos de Prevenção da Violência

Aproximadamente mil lideranças femininas do Paraná reuniram-se nesta terça-feira (11), no Centro de Convenções de Curitiba, para participarem da segunda edição do Encontro Mulher de Atitude. Promovido pela Secretaria de Estado da Saúde, o evento teve como tema a violência contra a mulher e abordou, também, outros assuntos relacionados à saúde feminina, como aspectos da fase reprodutiva e o incentivo ao parto natural.

Representando Cianorte e região, as servidoras públicas Adriana Batista Gonçalves (diretora da 13ª Regional de Saúde) e Adriana Macedo Águila (coordenadora da Ouvidoria da Mulher), bem como a coordenadora do Provopar, Neide Ferreira, participaram do evento, que foi composto por debates e palestras, com a presença de renomados profissionais.

“O encontro foi muito produtivo. Além de receber informações para a implantação de políticas de enfrentamento às violências, também nos permitiu a troca de experiências sobre os trabalhos que têm sido desenvolvidos no Estado. O aprendizado recebido será empregado para melhorar ainda mais os serviços prestados em defesa dos direitos da mulher em nosso município”, avaliou Adriana Macedo.

Durante o evento, o Governo Estadual anunciou a destinação de R$ 2,5 milhões para a implantação de 80 Núcleos de Prevenção da Violência nos municípios. Atualmente, 34 cidades contam com o órgão, responsável por agir preventivamente no enfrentamento de problemas sociais que estão diretamente ligados aos casos de violência, como a drogadição e o alcoolismo, por exemplo.

Em Cianorte, as mulheres vítimas de qualquer tipo de violência ou que tenham seus direitos violados podem recorrer à Ouvidoria da Mulher. O órgão municipal está localizado no segundo piso do prédio da Prefeitura e, com o apoio do Poder Judiciário, Ministério Público e Delegacia, atende situações como discriminação de gênero, problemas processuais, violência patrimonial, doméstica, moral ou sexual e cárcere privado.