Reunião discute impacto das motos de trilha no meio ambiente

 

Publicado em: 18/06/2014 00:00

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Autoridades alertam sobre a proibição da prática em áreas protegidas e solicitam o cadastro de trilheiros

Na manhã da última terça-feira (17), o prefeito Bongiorno, juntamente com o procurador jurídico do município, Dr. Agnaldo Damasceno, o comandante da 5ª Companhia Independente da Polícia Militar, Major José da Silva Neto, o capitão da PM, Claúdio Longo Silva, o comandante da Polícia Ambiental, 2º Sargento Marcelo Fanti, o secretário municipal de Meio Ambiente, José Ícaro Monteiro Maranhão e o chefe da Divisão de Vigilância Ambiental, Guilherme Cômar Schulz reuniram-se com os representantes do Cianorte Trail Clube (CTC), Wilson Alves Ferreira (presidente) e Luiz Henrique Pedrone (vice-presidente), para discutirem questões relativas à prática de trilha em motos, principalmente o impacto gerado no meio ambiente, o cadastro de trilheiros e a fiscalização de áreas protegidas.

“Detentora da segunda maior reserva florestal urbana do país, Cianorte protege, por força de lei, os 423 hectares que compõem o seu Cinturão Verde. Portanto, a prática de trilha em motos nestas áreas corresponde à infração. Assim, alertamos os trilheiros e solicitamos que a prática do esporte, que pode comprometer a biodiversidade nativa, seja realizada fora das áreas de reservas florestais, bem como longe de nascentes de rios”, explicou o prefeito Bongiorno. “Sugerimos propriedades particulares e áreas com plantio de eucaliptos”, completou o comandante da Polícia Ambiental, 2º Sargento Fanti.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, motocicletas destinadas única e exclusivamente à prática de trilha não necessitam de registro nem de licenciamento, o que as impede de transitar em vias públicas e, também, dificulta a identificação de trilheiros infratores pelas autoridades. “Para sanar este problema, solicitamos ao CTC que efetue um cadastro de seus membros, atribuindo-lhes números que devem ser utilizados visivelmente durante a prática de trilha”, contou o comandante da Polícia Civil, Major Silva Neto.

Em nome do CTC, o presidente Wilson, comprometeu-se com as sugestões das autoridades. “Composto por 80 associados, nosso clube, conhecido no município não somente pela prática da trilha, mas também pela responsabilidade social, visto a efetiva participação em campanhas, como as do Agasalho e Natal Sem Fome, providenciará a identificação de cada membro dentro de um período de até 40 dias e reforçará o pedido pela prática fora das áreas protegidas. A união entre o esporte e a preservação ambiental também constitui uma de nossas preocupações”, afirmou.

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