Índice de infestação do mosquito da dengue diminui em Cianorte

 

Publicado em: 16/07/2014 00:00

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Número volta ao nível tolerado pelo Ministério da Saúde e o município passa a ser de médio risco para a doença

A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Divisão de Prevenção, divulgou, nesta quarta-feira (16), o resultado do 3º Levantamento de Índice Rápido Aedes Aegypti – LIRAa de 2014. Realizado entre os dias 07 e 11 de julho, o levantamento mostra que o índice de infestação predial do mosquito transmissor da dengue em Cianorte é de 1%, um número consideravelmente menor que o apontado pelo 2º LIRAa (de 4,1% entre 07 e 11 de abril). O índice atual é classificado pelo Ministério da Saúde como de médio risco.

“Os dados do LIRAa estão baseados na visita a 1.490 imóveis, escolhidos por sorteio aleatório, nos quais foram encontrados apenas 16 focos do mosquito. Isto evidencia o trabalho intenso das nossas equipes para eliminar os locais propícios para o desenvolvimento do transmissor”, comemora a supervisora do Programa de Combate à Dengue, Vera Lucia Fusisawa.

Apesar do índice baixo de infestação, o número de casos da doença continua elevado. O município contabiliza 403 casos confirmados, sendo 399 autóctones e quatro importados. São 143 casos somente na Zona 07, seguida pela Zona 04, com 43. Aproximadamente 138 notificações ainda aguardam resultado.
“Por mais intensa que seja a atuação do Governo Municipal no combate à dengue, se a população não fizer a sua parte, fiscalizando seus imóveis e eliminando os possíveis criadouros, não venceremos a doença”, destacou a supervisora.

De acordo com o levantamento, a maioria dos focos foram encontrados em recipientes provenientes do lixo como, por exemplo, bebedouros de animais, vasos de plantas, lajes, calhas, toldos, garrafas, latas, sucatas e entulhos de construção e também em depósitos de água móveis e fixos. “Ou seja, locais que a própria população pode eliminar. Tem muita gente que espera a visita dos agentes para que eles destruam os locais propícios e focos. Considerando o curto desenvolvimento do Aedes Aegypti, isso é inadmissível. Os moradores precisam descruzar os braços e agir”, afirmou Vera.

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